A Dryco Modelismo, tem sua essência no hobby plastimodelismo, trata-se de um micro empreendimento individual com foco em brinquedos pois, nasceu do hobby plastimodelismo.
Modelismo
Modelismo é a recriação, em escala reduzida, de modelos de carros, navios, aviões, helicópteros, comboios (trens) e até mesmo personagens, entre outros. Essas recriações podem se destinar a atividades profissionais, mas, de um modo geral têm caráter recreativo.
Plastimodelismo
Plastimodelismo é um hobby que consiste em construir miniaturas em escala reduzida fabricadas na forma de kits plásticos com o objetivo de exposição estática. Os temas mais comuns no plastimodelismo são aviões, navios, automóveis, motos e veículos blindados como tanques. A maioria dos modelos retratam veículos militares, devido à grande variedade de forma e contexto histórico comparado aos veículos civis e também pelo fascínio que máquinas militares exercem sobre muitas pessoas, os aspectos de engenharia envolvidos nos diversos modelos de transportes e o estado da arte do design.
Cada modelo recriado obedece a escalas específicas, normalmente escalas lineares que servem para estabelecer uma relação entre as dimensões do objeto real e do modelo recriado. Para fins de lazer, destacam-se o ferromodelismo, o plastimodelismo, abrangendo modelos de aviões navios e personagens (geralmente super-heróis ou vilões), e o modelismo rádio controlado, também em várias vertentes. Como uso profissional, destaca-se o uso de modelos e maquetes para levantamento de dados como flutuabilidade, resistências mecânicas, aerodinâmicas, hidrodinâmicas etc.
A maioria dos kits são fabricados pelo processo de injeção de termoplásticos usando como matéria-prima o poliestireno. Os kits sempre são acompanhados de um manual com instruções de montagem e pintura e folhas de decalque de insígnias. As peças são unidas com cola específica para esse material, podendo ser líquida ou pastosa.
Para a pintura são usadas tintas também específicas para plastimodelismo. Outros tipos de tinta podem ser usados, tomando-se os devidos cuidados com o grau do solvente, para não dissolver o poliestireno. Podem ser encontradas tintas específicas para plastimodelismo que são solúveis tanto em água ou solventes químicos. Para isso são usados pincéis de cerdas super macias e/ou aerógrafo, um tipo de mini pistola de pintura.
Marcações como insígnias em aviões e patrocinadores de carros de corrida geralmente acompanham os kits na forma de decalques. Fabricantes especializados de acessórios para kits fornecem peças em latão normalmente feitas pelo processo de foto-corrosão (como são feitas as placas de circuito impresso de eletrônica) que trazem maiores detalhes para os modelos e, conforme as habilidades do modelista, podem atingir um realismo realmente impressionante.
Algumas técnicas de envelhecimento dos veículos podem também contribuir para este realismo. Detalhes de fuligem, ferrugem, lama, neve e outros, podem ser feitos com o uso de diversos materiais e tintas guache.
Quase todos os kits são fabricados obedecendo a uma escala. Cada tema tem uma ou mais escalas comuns. Quanto maior a escala, mais detalhados são os kits. As escalas são dimensionadas de forma que os modelos possam ser colecionáveis. Eis as seguintes escalas mais comuns por temas:
Aeronaves: 1/24, 1/32, 1/48, 1/72, 1/144 e 1/200.
Veículos militares: 1/35, 1/48, 1/72 e 1/76.
Automóveis: 1/12, 1/16, 1/18, 1/20, 1/24, 1/25, 1/32, 1/35 e 1/43.
Navios: 1/96, 1/350, 1/450 e 1/700.
Conforme muito bem abordado no livro que tenho como referência, TINTAS & VERNIZES: CIÊNCIA E TECNOLOGIA, coordenado por J.M.R.F., destaco e concordo quando diz que: “A linguagem do artista é o coração. A linguagem da ciência é a matemática. Na arte, nenhum artista supera outro artista…”. Desta forma, e baseado na ciência e tecnologia que envolve as cores temos que, quanto mais próximo e fiel uma cor é de um padrão/referência melhor e mais alto o grau de confiabilidade será do produto/marca.
Então, da forma mais simples, porém técnica, gostaria de compartilhar com vocês alguns pontos importantes destes conhecimentos e que sempre devem ser considerados:
– Perspicácia Visual:
Observador + Objeto + Fonte Luminosa
Tendo consciência de que no hobby lidamos o tempo inteiro com padrões e comparativos, não podemos esquecer de que iremos realizar uma comparação, então, quando o assunto é cor, a conclusão desta observação e/ou comparação deve ser resultante de um mesmo observador, sob um mesmo objeto/superfície com uma mesma fonte luminosa e se possível a avaliação deverá ocorrer sob variadas fontes luminosas, sendo esta somatória de ações imprescindível ainda mais quando não se dispõe de um equipamento que possa traduzir em números esta leitura.
Outro fator importante a destacar é referente ao tipo de substrato, ou seja, o que existe nas camadas abaixo da cor observada como rugosidade, cor de primer, plástico, metal, papel, nível de brilho pois, cada um destes detalhes interfere diretamente no resultado da cor observado, podendo levar ao observador ter a sensação de ser até outra cor quando na verdade trata-se da mesma.
O impacto da luz utilizada para a avaliação/observação da cor é evidente principalmente quando há alterações de substratos e de cores de marcas diferentes. O motivo disso é devido a quantidade de luz absorvida e refletida desta superfície colorida originariamente devido ao tipo e tamanho de partículas de sua composição mesmo após película seca e curada além, de outros fatores como preparo da peça, brilho, misturas, diluentes ou outros componentes adicionados diferentes do recomendado.
Apenas a título de curiosidade para abastecê-los de conhecimento bem como salientar o impacto e a importância de corretos comparativos, na técnica de colorimetria existem cabines calibradas com diversos iluminantes em que os fabricantes de cores realizam suas avaliações, seguem abaixo alguns dos iluminantes possíveis e respectivas temperaturas de cor:
Existem diversos padrões de cores para diversas áreas e para o plastimodelismo não é diferente. Contudo, muitas cores não podem ser exibidas corretamente via meios eletrônicos ou simplesmente impressos devido diferenças nos espaços de cor dos dispositivos e/ou substratos e são indicadas apenas como referência ou valores aproximados.
Os padrões mais conhecidos onde devemos nos basear e referenciar nossos modelos são: